2024-02-01 03:32
Quando é a neurociência que pauta os limites entre o normal e o patológico a partir da noção de neurodesenvolvimento, a gente tem como efeito no imaginário social a concepção de "sujeito cerebral" e "neuroidentidades".
Como se o cérebro e os neurônios fossem uma coisa a parte que comanda um corpo desabitado de sujeito e sua constituição singular. Mas o sujeito enquanto ser de línguagem resiste, e denuncia na já corriqueira frase "o meu cérebro mandou".