Eu passei pelo mesmo quando entrei na universidade... 1 ano sozinha, fazendo trabalhos individuais quando eram pra ser em grupos... O que me ajudou foi manter o máximo de convívio (nos meus limites) com pessoas próximas nas quais eu já tinha um pouquinho de afinidade, porque, ao mesmo tempo que eu me senti mais à vontade com as mesmas pessoas, ganhamos mais intimidade... Hoje eu posso dizer que tenho bons amigos, graças a Deus :) o começo foi bem difícil, mas com o tempo isso melhora +

Não desista, não. Eu tenho TAB 2 e tinha poucos amigos. E apesar da dificuldade me formei em Direito na UERJ, com 23 anos.

Meu filho é autista. Fez Química e desistiu. Foi fazer jornalismo e desistiu, até que se adaptou na Faculdade de Letras. Já está formado com 24 anos. Fez tudo isso na UFF.

A gente pertence a matéria que a gente estuda, no campus a gente só vai ficar mesmo o tempo necessário de estudar e já era

vivo a mesma coisa e não sei como sair desse limbo

Ser autista também é ser persistente. É claro que somos bem diferentes em talentos e limitações. Mas, no meu caso, duro é aprender quando não persistir, saber quando parar. E tendo diagnóstico (cheguei até a pós-graduação sem o diagnóstico) você pode e deve exigir adaptações curriculares e tudo que você precisar para cursar sua graduação.

pertencente nem sempre se é. o espaço nunca é dado.