Ontem entrei numa discussão acalorada. Eu falei que a música (como qualquer arte) não tem valor intrínseco. Tom Jobim e Valesca Popozuda, Bach e Zezé di Camargo têm o mesmo valor, e é um valor extrínseco, que depende da sociedade, que depende do contexto. A outra pessoa insistia que existe arte "boa" e arte "ruim". Pra mim esse é um pensamento muito perigoso. Vocês acham que existe algo essencialmente elevado em Van Gogh, em Tchaikovsky, em Michelangelo? Na minha opinião, não. Tudo é contexto.

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2024-09-30 18:04

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Augusto
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3 小時內	Claudio Aranda claudioaranda	E a temporalidade? O tempo é um determinante do que tem qualidade ou não, independente do contexto. O lixo não se mantém.
4 小時內	Roger Filipe Silva rogerfilipesilva	Esta é uma discussão bastante antiga no que chamamos de filosofia estética e até ética. Uma coisa interessante de refletir: há algum critério objetivo para questões humanas? Há critérios objetivos, p.e, na moralidade? Tudo dependerá de contextos, porém, se assim o for, podemos dizer que não existem ações positivas ou negativas, nem nenhum critério ético. E assim caimos na absolutização do subjetivismo, no relativismo total.
6 小時內	Marcus Vinicius marcus_v_reis	Faz sentido
8 小時內	Laenny Bottura laennybot	Nossa que discussão maravilhosa!!!! Sim!!! Sensatíssimo!
8 小時內	omisquita omisquita	Todo artista tem seu valor igual a diferença é quando o empresário chega. Beijos.
9 小時內	Vitor Barbosa vitororuivo	Tudo que não é essencial ao ser humano vai cair nesse mesmo pensamento.
10 小時內	Mariana Falchi amariavel	Concordo plenamente; quem o torna valoroso é o cliente empático; digo, aquele que se debrulha sobre a arte aparelhado emocionalmente ao que ela oferece, como um reflexo, como se ela fosse a exposição física e materializada de seu interior; por isso que existem obras apreciadas por poucos e obras apreciadas por muitos. Não existe arte superior ou inferior, existe a obra descoberta e validada e a ainda desconhecida.