2024-10-01 17:14
Flor solitária, em meio ao nada,
Brotas sem escolha, destino traça.
És vida breve, chama calada,
Que no vazio do tempo passa.
Nasces sem nome, sem razão,
Em um mundo alheio, sem intenção.
Teu brilho é fugaz, breve instante,
Na vastidão indiferente e constante.
Existir é ser, mas para quem?
Se teu desabrochar se perde além.
És flor, és pó, efêmera visão,
Em meio ao eterno, és solidão.