As vezes acho que isso atravessa uma questão de gênero também, sou uma professora mulher e nova. Observo como os alunos respeitam mais os limites com os professores homens.

Não acho que é a rigidez ou a falta dela que interfere tanto em sala de aula, mas sim o número excessivo de alunos que nós temos que administrar. Não deveria ser mais que 20 alunos por sala.

É lamentável nossa situação. Eu não gostaria de ser ácida e ter que usar da minha autoridade em sala, mas infelizmente, faz-se necessário... É impossível dar aula se.naonfor assim! Porém, sinto-me angustiada. Não era isso que eu queria. O conhecimento não é um valor para os alunos, por isso o descaso deles. Seria tão mais fácil se o conhecimento fosse meta para eles...Haveria maior foco, maior valorização da profissão. Às vezes, sinto que estou dando "pérolas aos porcos".Triste isso, mas real

Eu estou como ela eu amo lecionar mas ser carcereiro de aluno eu odeio, eu estou repensando minha profissão. Nesse ano tive mesmo que falhando muito que vestir o personagem carcereira o resultado era eu frustrada e triste sem conexão com alunos isso é contra tudo que eu acredito pra educação.

Vocês deveriam parar com essa história de autoritarismo pra lacrar na internet e começar a estudar como o cérebro humano se desenvolve. Para aprender é preciso estar em "estado de segurança" e o autoritarismo leva crianças e adolescentes para o extremo oposto disso. Ninguém aprende com medo, com cara feia, com ordens, com grito, com castigo...mas, vão achando que o autoritarismo é o caminho que o Burnout já já chega pra profissionais que pensam assim🆘👀🧠

Como um estudante da geração Z, isso é triste. Já aconteceu, mais de uma vez, de professores meus serem apelidados de "generais" e fora da sala de aula serem muito legais. Se a maioria das pessoas se comportasse um pouco melhor, quem sabe o prof não precisaria ser "general"...

Eu também era boazinha. Mas quando percebi que só conseguiria ser ouvida se fosse mais rígida, então adotei outra estratégia.. e tem dado certo.

Há dois tipos de professores com 20 anos de experiência: um que vive o mesmo ano repetido 20 vezes e outro que cresce continuamente por 20 anos. O primeiro precisa virar ‘general’ para lidar com a tal Geração Z; o segundo entende que cada geração ensina tanto quanto aprende. A questão não é ser rígido ou bonzinho, mas ser relevante. Qual deles você acha que inspira mais e consegue resultados?

O problema é tentar ser rígido sabendo que os alunos serão aprovados independentemente de notas ou até de faltas, que a gestão não vai apoiar caso algum aluno extrapole e que os pais vão ficar do lado dos alecrins se a gente solicitar a presença deles.

Estou pensando em começar a dar aula. Devo me preocupar?