Nos querem inteiros, mas não nos querem por inteiro. E quando nos tem, nos quebram por inteiro. O sólido se espalha ao chão em fragmentos e nunca conseguimos juntar tudo para deixar como sempre foi. Seguimos remendados, aos pedaços, com partes importantes faltando e coisas das quais não lembramos mais. Seguimos não sendo bons o suficiente para ninguém, pois o que nos falta, o outro não preenche. Sigo sendo bom o suficiente para mim, já é muito, já me é o bastante.