Prefiro fazer duplas, em vez de grupos maiores. Assim a responsabilidade individual aumenta. A tarefa consiste em ler o artigo e preparar uma apresentação que dialogue com as aulas que eu já dei. Eles devem também trazer um elemento a mais, reportagem ou vídeo que dialogue com o assunto. Fazemos o debate sobre o seminário, mas infelizmente já assumo que o resto da sala só teve acesso ao que foi apresentado, sem ter lido o artigo da dupla.

Acho q o engajar é uma questão de legitimidade. Igual líder dentro da empresa. se n for legítimo n cola. Agora como chegar aí, a minha pouca leitura teórica me leva na via do reconhecimento: o aluno deve reconhecer no prof algo q ele admira, ou queira; daí nasce respeito, engajamento, troca O caminho q vejo é entrar nesse subjetivo do aluno, no desejo, e ver oq dá match com o conteúdo Qnd aluno, eu adorava qnd a discussão analisava oq se passava numa série netflix por exemplo. Era o máximo!

Estou tentando algo novo em minhas aulas: eu apresento as atividades no ava com antecedência e explico a eles que eles ganham dois pontos extras só de entregar a atividade no prazo. Nas apresentações orais, ninguém quer deixar pra semana que vem com medo de perder o bônus.

Da uma atividade de uma questão ou resumo valendo ponto pra cada leitura Os alunos vão te odiar,mas vão ler o texto

O professor universitário está sofrendo o que professora da escola básica passa. Uma coisa q eu estou testando é ter algo que eles montem conforme vai rolando a discussão, tipo lapbook, portfólio, pq eu já desisti de diálogo e discussão, eu só faço isso e vou conversando com alguns grupos, me surpreendo com o pensamento deles. Essa geração n funciona em debate amplo, tem q deixar fazer e discutir com duplas

Como aluna acho que independente da dinâmica nunca via ser 100%, quem debate é porque gosta de falar. Essa história de coloca isso, coloca aquilo não adianta, por exemplo, esse semestre eu tenho um disciplina de Formação Sócio Histórica, é um seminário e uma resenha para entregar, só vou ler 2 textos, quem perde? Eu! Mas tenho outras demandas para entregar.

Detesto essa chuva de seminários que cai sobre nós na faculdade. Pessoalmente, acho que a exigência de trabalhos escritos individualmente permite que os alunos tenham um diálogo mais fértil com os textos. Uma aula com discussão oral valendo ponto pode ajudar também. Mas ler em grupo ou escrever em grupo é uma tortura. A leitura e a reflexão exigem calma.

Triste realidade. Como consequência temos profissionais chegando com conhecimento cada vez mais raso e ainda dizem que a universidade não ofertou nada… 🤦🏽‍♀️

aluno aqui. uma coisa q atrapalha é colocar muitos textos dispersos. não sei qual matéria vc leciona, mas ter um texto básico para disciplinas de graduação, na minha opinião, é o padrão ouro, outras leituras devem ser criteriosas e e bem organizadas pro aluno não se perder, afinal de contas a sua disciplina não é a única, muita gente trabalha e a graduação não é pra formar um especialista na matéria x, é pra dar ferramental básico sobre o tema. (cont)

Nesse ano, no Cursinho onde trabalho, li um romance inteiro em voz alta (Os Ratos, de Dyonelio Machado) para os alunos. A moçada adorou. Alguns, agora, andam com livros para cima e para baixo. Considere que esse alunos, certamente, não convivam com leitores.